Segunda mostra VIDE URBE...2012


II mostra Vide Urbe > Videoarte sobre superfícies urbanas. Pra atiçar... imagens da plataforma Vide Urbe from urbe vide on Vimeo.


http://vimeo.com/45647285



As ruas do Rio também te convidam a ver, interagir e reimaginar a cidade! Evento aberto a todos, podem compartilhar o convite!

Vamos inaugurar a II mostra Vide Urbe nesta quinta, 19/7, a partir das 19h, com um coquetel de abertura e as videointervenções "Re-paisagem", de Ivan Henriques, "Gentri", de Gustavo Torres, "O Homem que come o mundo", de Cadu Lacerda e "Série em trânsito", de Jose Alejando Lopez e Luisa Macedo. 

Mais de 20 artistas e coletivos projetarão seus trabalhos de videointervenção em diversas superfícies urbanas, ao longo de 7 noites, entre zona sul, centro e norte do Rio, dialogando poeticamente com cada lugar e contexto ocupado. Veja nossa programação completa abaixo.

(Anexos seguem frente e verso de nosso folder convite virtual)

> Saiba mais sobre cada obra da mostra em nosso site, na seção Obras/artistas ::www.videurbe.com.br/mostra, ou nos links da seção Programação
> Veja nosso vídeo- convite  ::  https://vimeo.com/45647285
> Página do Vide Urbe nas redes sociais :: https://www.facebook.com/pages/Vide-Urbe/182392661843260 

PROGRAMAÇÃO COMPLETA:
II mostra Vide Urbe
Horário: SEMPRE ENTRE 19h a 00h

19/07, quinta :: Praça Mal. Floriano,Cinelândia 
( COQUETEL DE INAUGURAÇÃO )
> área da praça próxima a esquina da rua Francisco Serrador
Horário: SEMPRE ENTRE 19h a 00h
Re-paisagem, de Ivan Henriques
Gentri, de Gustavo Torres 
O homem que come o mundo, de Cadu Lacerda +
Série em trânsito, de José López e Luisa Macedo

20/07, sexta :: Praça Luís de Camões, Glória
( NOITE DE TESTES E INTERVENÇÕES COLETIVAS )
> praça na Rua do Russel, área do Memorial Getúlio Vargas
Horário: SEMPRE ENTRE 19h a 00h
Pixel espelho, de Cristina Amazonas 
Instante Constelado, Eta Aquaridea
Sessão Pirata + 20 vídeos, Filé de Peixe 
Projeciclo/ Video Ataq, Azoia lab 
TV Parede, de Careca Arts Sanduba 
Nascente, de Marcella França 
Poema diluído, de Gab Marcondes
21/07, sábado :: Praça Luís de Camões, Glória
> praça na Rua do Russel, área do Memorial Getúlio Vargas
Horário: SEMPRE ENTRE 19h a 00h
Nefelibatedeira, de Claudia Hersz 
Cabeção, de Aline Couri 
Ótica abstrata / Cinema manual, de Nadam Guerra 
Outros cinemas, Coletivo Vide Urbe/ Oi Kabum!

25/07, quarta :: Museu de Favela (MUF) -Cantagalo - laje/ área externa
(NOITE DE TESTES E INTERVENÇÕES COLETIVAS)
> Rua Nossa Senhora de Fátima, 7, Igrejinha-2º Andar e área externa. Como chegar: subida a partir da R. Saint Roman, 200 - Ipanema, ou pelo elevador do Mirante da Paz. Tel. 2267 6374  
Actinote Surima e o Fio da Bola, de Gabriela Gusmão
Ka’a Eté Ty, de Alice Dalgalarrondo 
Projetando idéias, de MV Hemp 
Ver é diferente de olhar, Estética Central

26/07, quinta :: Museu de Favela (MUF) -Cantagalo - laje/ área externa
> Rua Nossa Senhora de Fátima, 7, Igrejinha-2º Andar e área externa. Como chegar: subida a partir da R. Saint Roman, 200 - Ipanema, ou pelo elevador do Mirante da Paz. Tel. 2267 6374  
Pixel espelho, de Cristina Amazonas 
Outros cinemas, Coletivo Vide Urbe/Oi Kabum!
Projetando idéias, de MV Hemp 

27/07, sexta :: Biblioteca Parque de Manguinhos - área externa
( NOITE DE TESTES E INTERVENÇÕES COLETIVAS )
> Av. Dom Helder Câmara (antiga Av. Suburbana), 1.184. Entre os metrôs de Triagem e Maria da Graça. Tel. 2234 8915 e 2234 8917 - http://www.cultura.rj.gov.br/espaco/biblioteca-parque-de-manguinhos
Horário: SEMPRE ENTRE 19h a 00h
Mostra de vídeos, Regiões Narrativas 
Ver é diferente de olhar, Estética Central 
Ka’a Eté Ty, de Alice Dalgalarrondo
TV Parede, de Careca Arts Sanduba
Poema diluído, de Gab Marcondes
28/07, sábado :: Biblioteca Parque de Manguinhos (área externa)
> Av. Dom Helder Câmara (antiga Av. Suburbana), 1.184. Entre os metrôs de Triagem e Maria da Graça. Tel. 2234 8915 e 2234 8917 - http://www.cultura.rj.gov.br/espaco/biblioteca-parque-de-manguinhos
Horário: SEMPRE ENTRE 19h a 00h
Poez Pix, de Pedro Paulo Rocha/ A_Factory
Batalha da Imagem, com Careca Arts Sanduba, Nuno Dv e Mcs 
Mostra o Filé, Filé de Peixe


Maiores informações: videurbe@gmail.com

Na interface com a cidade e seus múltiplos dispositivos de encontro, reinvenção e construção do comum, Vide Urbe aposta na potência do vídeo nas ruas, praças e outros espaços vitais de convivência das diferenças, como uma linguagem expandida através de abordagens artísticas híbridas e plurais. Falar de vídeo, nesse contexto, inclui produções que transbordam as possibilidades da imagem em movimento, sua temporalidade, plasticidade, interatividade, espacialização e circulação. A experiência cinemática é permeada por diversas tecnologias e situações, ampliada pelos deslocamentos dos espaços e circuitos tradicionais, e em plena difusão através do maior acesso aos seus meios de produção. Seu lugar na arte contemporânea também tem transformado sua própria teoria, de modo a pensarmos a imagem também como fenômeno, interseção de forças, relações e afetos.
Vide Urbe é a primeira mostra itinerante totalmente dedicada à videoarte em espaços públicos no Rio de Janeiro. Motivada pela minha própria experiência como artista atuante nesse campo, e também pelo desejo em comum com tantos outros artistas e grupos, buscamos criar contextos que viabilizem e difundam trabalhos de vídeo em conexões poéticas com os territórios abertos e coletivos da cidade, o que naturalmente alarga e renova os circuitos de produção e assimilação para a arte contemporânea. Com a programação da Plataforma Vide Urbe + artistas e coletivos associados, formato independente da II Mostra em junho deste ano, também abrimos espaço para a experimentação dos projetos inscritos em nossa chamada pública. Nesse sentido, somos também um grupo aberto de estudos interdiscilplinares, compartilhando ferramentas e conhecimentos que dão suporte aos projetos artísticos - desde o fluxo constante de saberes produzidos em torno da urbe, até a interlocução com as propostas em termos estéticos, conceituais e tecnológicos. Mesmo que desenvolvidos a priori para tais espaços, a ocupação artística e o contato com o público transeunte podem sempre reservar mais efeitos a posteriori: campos de experiência também capazes por vezes de absorver ou redesenhar a paisagem da cidade, ou mesmo uma zona autônoma temporária, articulando encontros ou redes inusitadas de convívio, propiciadas pela instalação da imagem em movimento no espaço.
Através de uma curadoria colaborativa com os artistas e projetos, estimulamos trabalhos capazes de criar novas visibilidades sobre a paisagem urbana, entendendo-a como rede de trocas, pensamento, transformações, tensões, e de atravessamentos estéticos e políticos contemporâneos. Em contato direto com a rua, os vídeos se voltam a um público de passagem, provocando percepções ainda mais heterogêneas sobre a construção de suas poéticas próprias. Como o artista pode agir sobre essa paisagem, concreta e ao mesmo tempo discursiva? Que espaços outros, ou contínuos, podem ser criados na interface do vídeo com as peles superexpostas da cidade? Por que ainda produzir imagens num mundo hiper habitado por imagens?

Moana Mayall, idealizadora e curadora independente

Comentários

Postagens mais visitadas